Que tal aprimorar suas habilidades clínicas colocando a mão na massa?
Imagine fazer parte de um grupo que tem como objetivo principal treinar habilidades terapêuticas em TCC, considerando a teoria, a prática e as reflexões pessoais.
A gente entende que para desenvolver competências clínicas, precisamos considerar três sistemas de aprendizagem do terapeuta: descritivo (conhecimento teórico, "o que fazer"), procedural (habilidades práticas, "como fazer") e reflexivo (desenvolvimento de atitudes, "por que fazer").
A cada encontro um novo tema será discutido e demonstrado pela facilitadora, para que depois os participantes possam treinar e receber feedback entre si e do grupo.
Ambiente seguro em que as vulnerabilidades são acolhidas
Poder aprender com os colegas e com a facilitadora a partir de estudos de caso e da observação de demonstrações clínicas e de role plays.
Feedback honesto e focado em você, porém sem tom de crítica
São 3 ciclos com 5 ou 6 encontros cada
Encontros online síncronos com 3h de duração cada
Frequência quinzenal
Grupo limitado a 15 participantes fixos
*O número de encontros pode ser estendido de acordo com a necessidade e o interesse de cada grupo
CICLO BÁSICO
A primeira coisa que um terapeuta deve desenvolver é a capacidade de pensar a partir do modelo cognitivo. É a partir daí que ele conseguirá desenvolver a conceituação cognitiva de forma colaborativa e compreender como ela orientará todo o processo terapêutico em TCC.
Por isso, o eixo temático desse ciclo é a conceituação cognitiva, além de abordarmos também a psicoeducação, o direcionamento do plano de tratamento e a estrutura das sessões.
Ao longo dos 6 encontros, nós iremos:
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Realizar o levantamento de necessidades para que o processo seja personalizado para cada grupo.
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Desenvolver uma profunda compreensão de todas as estruturas do modelo cognitivo.
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Desenvolver habilidade para explicar (psicoeducar) o modelo cognitivo
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Compreender e desenvolver habilidade na conceituação de caso colaborativa descritiva
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Compreender e desenvolver habilidade na identificação e psicoeducação dos ciclos de manutenção (conceituação de caso transversal)
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Compreender e desenvolver habilidade na conceituação de caso horizontal (sistema de crenças)
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Compreender como a conceituação orienta o plano de tratamento
Ao final desse ciclo, espera-se que você sinta-se mais competente e seguro na elaboração dos três níveis de conceituação, bem como seja capaz de planejar o tratamento dos seus pacientes informado pela conceituação cognitiva.
Para quem é o ciclo básico:
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Iniciantes na TCC
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Terapeutas que têm dúvidas ou insegurança na conceituação de casos
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Terapeutas que têm dúvidas sobre como a conceituação orienta o plano de tratamento
CICLO INTERMEDIÁRIO
Uma vez que o terapeuta tem habilidade para compreender seu paciente a partir do modelo cognitivo (ou seja, sabe conceituar e usar a conceituação no plano de tratamento), chegou a hora de refletir sobre qual é o seu papel no processo terapêutico.
A ênfase deste ciclo é o empirismo colaborativo, estilo terapêutico utilizado na TCC. Ao compreendermos profundamente o nosso papel na relação terapêutica, treinaremos como realmente ser um terapeuta empírico e colaborativo, além de compreender e treinar a descoberta guiada e o questionamento socrático.
Ao longo dos 6 encontros, nós iremos:
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Realizar o levantamento de necessidades para que o processo seja personalizado para cada grupo
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Discutir profundamente o que é o empirismo colaborativo
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Treinar a observação e a prática de habilidades em colaboração
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Treinar a observação e a prática de habilidades em empirismo
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Compreender o que é a descoberta guiada e como utilizá-la com consciência nas sessões
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Compreender e treinar as etapas do questionamento socrático
Ao final desse ciclo, espera-se que você compreenda qual é o seu papel no processo terapêutico, incentivando a autonomia e favorecendo o fortalecimento da autoeficácia dos seus pacientes, respeitando os limites e as necessidades de cada um.
Espera-se também que você seja capaz de atuar com base na descoberta guiada e no questionamento socrático. Com isso, você aprenderá a refletir sobre a qualidade das perguntas que deve fazer para que seu paciente tenha novos insights, ao invés de dar as respostas que você considera certas.
Para quem é o ciclo intermediário:
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Terapeutas que compreendam bem o modelo cognitivo e tenham boas habilidades em conceituação de caso
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Terapeutas que têm dúvidas sobre como atuar de forma empírica e colaborativa
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Terapeutas que têm dúvidas sobre o que são e como fazer a descoberta guiada e o questionamento socrático
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Terapeutas que se sentem perdidos quando o paciente não responde ao tratamento, acabando por conduzir demais o processo ou a ficar desestimulado.
CICLO
AVANÇADO
A relação terapêutica é um dos pilares de qualquer processo de terapia. Uma boa relação depende das duas partes (terapeuta e paciente). Quando o terapeuta não tem habilidades gerais, como empatia, autenticidade e consideração positiva bem desenvolvidas, o processo terapêutico e a relação podem ficar prejudicados. Infelizmente há pouca discussão e treino sobre tais habilidades ao longo da nossa formação.
Para além de tais habilidades, é preciso também saber reconhecer e manejar reações do paciente e do terapeuta que possam influenciar negativamente no processo, causando rupturas nas relações.
Neste ciclo, o nosso foco está no refinamento de habilidades terapêuticas gerais, bem como nas habilidades de identificação e manejo de transferência, contratransferência e rupturas na relação terapêutica sob a luz da TCC.
Ao longo dos 5 encontros, nós iremos:
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Realizar o levantamento de necessidades para que o processo seja personalizado para cada grupo
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Compreender o que é a relação terapêutica e a aliança de trabalho
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Identificar e manejar a transferência
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Identificar e manejar a contratransferência
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Definir, identificar e reparar rupturas na relação terapêutica
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Treinar o estabelecimento de limites e outras conversas difíceis
Ao final desse ciclo, espera-se que você refine habilidades básicas de empatia, congruência e consideração positiva, elementos cruciais para uma boa relação terapêutica.
Você também desenvolverá habilidade para se perceber e se autoconceituar diante de situações que ocorram nas sessões e que lhe gerem algum impacto. Com isso, você terá a oportunidade de manejar com maestria a transferência, comunicando aos pacientes como o comportamento deles lhe afetam, buscando identificar novos padrões que complementem a conceituação do caso.
Além disso, espera-se que você aprenda a identificar e a manejar suas próprias reações contratransferenciais, para que elas não atrapalhem o processo terapêutico. Por fim, você também será capaz de identificar e reparar rupturas, tornando a relação terapêutica ainda mais genuína e forte.
Para quem é o ciclo avançado:
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Terapeutas habilidosos na conceituação cognitiva e que entendem seu papel no processo terapêutico (empirismo colaborativo)
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Terapeutas que gostariam de desenvolver maior consciência sobre si mesmos e suas reações cognitivas, emocionais e comportamentais quando estão diante de seus pacientes (incluindo desafios clínicos).
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Terapeutas que gostariam de compreender e desenvolver habilidades empáticas.
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Terapeutas que gostariam de se sentir mais autênticos e aptos a comunicar seus estados internos, mesmo aqueles mais difíceis, quando for interessante para o processo terapêutico.
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Terapeutas que gostariam de aprender a identificar e a reparar rupturas, fortalecendo assim a relação terapêutica e aumentando as chances de sucesso da terapia.